A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou a repatriação de R$ 139
milhões pertencentes ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco. O
dinheiro estava depositado em contas na Suíça e foram transferidos para
uma conta-corrente da Justiça Federal em Curitiba, responsável pelas
investigações da Operação Lava Jato.
De acordo com os investigadores, o valor é oriundo de propina paga ao
ex-gerente em contratos da Petrobras. A quantia se refere apenas a uma
parte dos valores a serem repatriados. Após a conclusão do processo, o
dinheiro será devolvido para a Petrobras.
Em depoimento prestado ontem (11) na Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) da Petrobras, Barusco disse que está colaborando com o processo de
repatriação do dinheiro. O ex-gerente firmou um acordo de delação
premiada como o Ministério Público Federal (MPF) em troca de redução de
pena.
Segundo a investigação, a propina foi recebida no exterior, em contas
nos bancos HS Republic, HSBC, Safra, Cramer, Royal Bank of Canada e
Delta.
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